Pasárgada é o paraíso de uma mulher que vive a diversidade que lhe permite a história. Uma curiosa ardente que julga ser possível dentro da magnitude complexa dos sentimentos desvendar os mistérios guardados onde nem mesmo a razão ousaria chegar.

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O vento balança as estruturas que me seguram e minhas pernas conseguem se quebrar. Consigo ver a lua, consigo ver o mar. Acredito que a lua esteja olhando meu corpo, para que minha alma padeça sobre sua luz e minha respiração se perca entre toda a sua riqueza. Sinto-a tão minha como sinto-a longe de mim. Esse vento, que corta-me e fura-me com seu frio, atravessa minhas lágrimas. Congela, arde meu sangue. Coração, lua ... Aonde está a minha força em meio a tudo isso? Diga-me? Queria abrir meus olhos, mas sinceramente, não consigo. 

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