Pasárgada é o paraíso de uma mulher que vive a diversidade que lhe permite a história. Uma curiosa ardente que julga ser possível dentro da magnitude complexa dos sentimentos desvendar os mistérios guardados onde nem mesmo a razão ousaria chegar.

Minha doce Cecília Meireles...

Ninguém venha me dar vida,  que estou morrendo de amor,  que estou feliz de morrer,    que não tenho mal nem dor,   que estou de sonho ferido,  que não me quero curar,   que estou deixando de ser,   e não quero me encontrar,  que estou dentro de um navio,  que sei que vai naufragar,    já não falo e ainda sorrio,    porque está perto de mim    o dono verde do mar  que busquei desde o começo,   e estava apenas no fim.
Corações, por que chorais?  Preparai meu arremesso  para as algas e os corais.  Fim ditoso, hora feliz:  guardai meu amor sem preço,  que só quis quem não me quis .

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