Pasárgada é o paraíso de uma mulher que vive a diversidade que lhe permite a história. Uma curiosa ardente que julga ser possível dentro da magnitude complexa dos sentimentos desvendar os mistérios guardados onde nem mesmo a razão ousaria chegar.

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“De um jeito intuitivo, entendeu que não nos apaixonamos apenas pelas qualidades de alguém, mas, principalmente, por suas fraquezas - enxergou pela primeira vez na vida a doce sensação da vulnerabilidade. E soube que existe um tipo de união que só a mistura exata de dor, paixão e sofrimento é capaz de construir. Naquela hora, tatuou em sua alma a referência de uma nova dor de amor - fundamental para que, quando outras semelhantes chegarem, saibamos do essencial: que, como escreveu o filósofo, somente o interesse apaixonado pode nos fazer existir plenamente. (...) aprendeu, no meio da dor, a amar um pouco mais."

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