Pasárgada é o paraíso de uma mulher que vive a diversidade que lhe permite a história. Uma curiosa ardente que julga ser possível dentro da magnitude complexa dos sentimentos desvendar os mistérios guardados onde nem mesmo a razão ousaria chegar.

ALGUÉM PASSE O SAL


Eu me sinto avulsa e não é culpa sua. Quase nunca estou só, mas a solidão me devora. O sonho, deixo para as moças, pré-balzaquianas não sonham, realizam; lavam roupas, pratos... escolhem maridos. Bebem para não lembrar, bebem para esquecer. Trabalham sem receber. Amam para se enganar. Sofrem para variar. Tédio, ninguém pode evitar. Amores mal resolvidos estão em todo lugar.



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